Prédio do jornal O Paiz

andredecourt's photo de 18/05/04

Vemos o edifício do jornal “O Paiz” um dos maiores jornais de antes do golpe de 1930, esse prédio foi destruído nos dias dos que se seguiram do golpe dos “tenentes” que levaram Vargas ao poder de forma ditatorial por quase 16 anos .
Ele era um órgão de comunicação ligado as elites da velha república, defendendo os interesses da famosa política do café com leite .
Sua destruição foi uma ironia do destino, pois esse jornal fundado por Quintino Bocaiúva passou seus anos de segundo reinado insuflando os ministérios militares contra Pedro II, até que conseguiu detonar o golpe contra o monarca.
Ele foi destruído, pois era prática comum daquela época se “empastelar” as redações e escritórios dos meios de comunicação que eram contrários quando de um golpe em nosso país, os militares pós 1964 fizeram isso de uma maneira mais discreta mas destruíram grandes jornais como o “O Correio da Manhã” .
O Paiz ficava nas esquinas da Rio Branco com 7 de Setembro, tendo sua primeira sede na rua do Ouvidor

Comments (17)

Professor Pasquale 18/05/04 09:39 …
Não seria o Jornal “O País” ?
andredecourt 18/05/04 09:45 …
Não grafava-se com Z mesmo, curioso não ?
Inclusive na foto com a resolução normal consegue-se ler na calçada de pedras portuguesas o nome do jornal com Z e tudo, bem como no dístico em cima da porta principal.
oz65 18/05/04 09:47 …
Em qual canto das esquinas, André? Meu pai trabalhou metade da vida na mesma esquina da av. Rio Branco com 7 de Setembro, no edifício em cima daquela velha agência de classificados do Jornal do Brasil que não tá mais lá. Pra mim sempre foi o coração do Centro do Rio! 🙂
E sobre o curso de História do Cinema, não tem limitação de vagas não. Se passar de 40 vagas a gente abre outra turma às segundas e quartas. Faça propaganda também, por favor! 😉
Abração, cara!
andredecourt 18/05/04 09:51 …
É o prédio de cúpula e de cor clara bem de frente na foto, essa foto é tirada com infinito lá para o teatro Municipal e Aterro, então ele ficava após a esquina do lado direito do sentido de direção do tráfego hoje, no lado par
fotart 18/05/04 10:04 …
Recordar é viver!!!!!!
love_kau 18/05/04 10:32 …
nem fala, André…
nem fala…
beijo grande
PAZ E BEM!
love_kau 18/05/04 10:32 …
(RISOS)
e esta é mais uma das suas esquinas que eu não reconheço de jeito nenhum!!
Antolog 18/05/04 11:06 …
André,
Para ser mais específico, hoje no local está o prédio da Generalli.
andredecourt 18/05/04 11:11 …
Exatamente !!! queria me lembrar qual era a empresa que ocupava o lugar do antigo jornal, e mesmo o prédio da Generalli já foi modificado noas anos 70 ou 80…
tumminelli 18/05/04 13:12 …
É o “Rio Parisiense”… Bela foto.
Tem novidades lá no meu fotolg.
Abs
Roberto
jro 18/05/04 13:28 …
Fabuloso isso, este estilo antigo.
JRO :-))
muckie 18/05/04 18:38 …
pena, um predio tao lindo
mas pelo menos esse foi pro bem
tudo q era ligado a industria cafeh com leite
deveria ser extinto
rbpdesigner 18/05/04 21:40 …
primeiro, meus parabéns pela idéia e iniciativa.
Grande trabalho, e gostei muito do “about”.
Em segundo lugar, muito obrigado por ter me adicionado aos favoritos, vou procurar corresponder a confiança.
Vou ver seu arquivo, pois me interesso muito pelo RJ que não conheci…
[]s
zekemie 18/05/04 21:58 …
Olha que eu morava no Rio no tempo do Vargas, embora que era menino. Tenho dificuldade em compreender porque o Rio hoje tem uma grande avenida chamada Getúlio Vargas…
jro 18/05/04 22:58 …
Caro Dr. André,
Aquela fotografia, onde seu pertinente comentário foi registrado, mostrava um modelo 356 A, e não as séries posteriores, B e C, ou muito menos as suas cópias executadas aqui no Brasil, os Super 90.
Amplexos,
JRO :-)))
paat 19/05/04 08:01 …
Os comentários têm o grande mérito de nos fazer pensar. Sobre o Pres. Vargas, por exemplo, eu era Lacerdista e, portanto, contrário a Vargas. Hoje, passados 50 anos de sua morte, vejo que, não excluindo os seus defeitos, Vargas foi um Presidente nacionalista, governando para o Brasil e para os brasileiros. Todas as conquistas dos trabalhadores parecem ter sido conseguidas durante o seu governo. E as perdas, nos governos posteriores, principalmente os mais recentes. Não sou historiador, apenas um observador e posso estar enganado. É o que me parece.

Um comentário em “Prédio do jornal O Paiz”

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