Dia: 17 de julho de 2004

Com a construção do hipódromo da Gávea e a ousadia do empreendimento o Jockey Clube entrou em uma crise financeira, e para sair dela passou a fazer corridas em todos os dias, rompendo o acordo com o Derby de um clube não realizar corridas no mesmo dia do outro, isso causou um esvaziamento no prado Itamaraty, que não conseguia concorrer em “glamour” com as novas e sofisticadas instalações do Jockey, o resultado foi que o Jockey rapidamente se recuperou e o Derby começou a ter dificuldades financeiras, invertendo a situação de poucos anos atrás .
A solução veio em 1932, com a união das duas sociedades e a criação do Jockey Clube Brasileiro.
O curioso foi a junção das duas sedes em uma só, coisa que foi obra do destino, pois os dois clubes construíram suas sedes uma ao lado da outra .
Mas nos anos 50 o JCB achou que sua sede estava acanhada e era necessário construir uma nova, de preferência bem verticalizada, onde pudessem ser alugadas lojas e escritórios .
Foi-se então comprado todo o quarteirão entre as ruas Debret, Nilo Peçanha e avenidas Pres. Antônio Carlos e Al. Barroso .
Contratou-se Lucio Costa para fazer o novo prédio, prédio este que demorou bons anos para ser concluído, e hoje é um belo exemplo de arquitetura moderna em nossa cidade .
Triste mesmo foi a demolição do velho conjunto da sede, nos anos 70 apesar dos protestos que pediam o tombamento para manter-se aquele quarteirão integro, pois ali temos os maior conjunto de construções da primeira fase da Rio Branco
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