Largo da Carioca, início dos anos 50

andredecourt's Foto von 29.09.05

Mais uma foto do largo da Carioca, acredito que essa foto seja do final dos anos 40 início dos 50

Vemos colado ao morro de Santo Antônio o prédio Decô da ordem Terceira, que encobre o velho prédio eclético do Correio da Manhã.
As dimensões do largo que aparece na foto anterior como a do amigo Luiz Darcy corresponde a parte densamente arborizada, mostrando a felicidade da política de Passos quanto à arborização pública.
A área descampada tomada pelos carros, um verdadeiro deserto compreende a área conquistada com a demolição de prédios como o da Imprensa Nacional, na administração Henrique Dodsworth, pelo visto um prefeito pouco afeito à arvores, pois a sua administração gerou grandes desertos como a Av. Pres. Vargas.
Essa foto é tirada de algum prédio ou na rua Treze de Maio ou do Almirante Barroso e mostra o conjunto edificado do largo.
Todos os prédios aí mostrados desapareceram, inclusive os dois prédios altos na esquina da rua Uruguaiana e Gonçalves Dias demolidos nos anos 80.
A cúpula na parte inferior direita da foto fazia parte do conjunto do Liceu e abrigava nessa época o jornal O Globo, logo após ela aparecendo parcialmente, vemos uma nesga do hotel Avenida onde a foto de ontem foi tirada. Logo após o conjunto de prédios da rua São José, desaparecidos no início dos anos 70 para dar lugar ao prolongamento da Av. Nilo Peçanha e abrir campo para os prédios novos que estavam entre eles, o De Paoli e o Av. Central, hoje parte desse quarteirão abriga também a praça Estado da Guanabara.
Junto aos muros do convento, vemos a via de acesso dos bondes de Santa Teresa ao “loop” do prédio da Ordem do Carmo.
Essa disposição do largo ficou assim até o fim dos anos 50, quando os prédios da galeria Cruzeiro/hotel Avenida e do Liceu foram demolidos para a construção do Av. Central e do edifício sede a CEF, mas a transformação radical só se deu com a abora do Metrô, que mudou totalmente a geografia do local !

Comments (30)

Luiz D´ 29.09.05 09:35 …
Carros, carros, carros…
http://fotolog.terra.com.br/luizd
leflaneur 29.09.05 09:45 …
E o Prefeito, hein?
Temos duas opções:
a)desmatamos morros com favelas (inclusive verticais)
b)construímos prédios fazendo sombra na praia
Tristeza isso, sabia? A mediocridade impera e não há mais opções. Votei nele, não voto mais.
andredecourt 29.09.05 09:52 …
Sempre foi meio maluquinho, mas essa acho que ele falou sério, foi demagogo, não voto nele nem mais para síndico do Barata Ribeiro 200
jban 29.09.05 09:55 …
Destaque na foto para o Dodge Kingsway 1951, azul com teto marfim, passando em frente ao Jornal O Globo…
:-))
odeon 29.09.05 10:09 …
Seu site é parada obrigatória
para saber mais sobre
esta cidade que tanto amo, apesar dos pesares…
photomechanica 29.09.05 10:45 …
Largo da Carioca??
Pensei que fosse a Praça Eugênio Jardim…
:-)))))
Rafael Netto 29.09.05 11:17 …
Discordo da última afirmação. A foto mostra que a grande revolução da geografia do local foi mesmo a obra do Dodsworth que transformou o Largo nessa imensidão. O Metrô só terminou o serviço eliminando os vestígios do passado.
Esse estacionamento hoje em dia está bem mais agradável e arborizado. O mesmo não se pode dizer do antigo Largo original.
Fico no aguardo de mais informações sobre o lugar onde hoje está a Praça Estado da Guanabara. Uma coisa que me intriga é que o De Paoli foi erguido ainda nos anos 50. Ele seria anterior à Nilo Peçanha ou foram construídos juntos? E as construções remanescentes da Rua São José, como ficaram entre essa época e a abertura da praça?
Rafael Netto 29.09.05 11:20 …
Ah, esse prédio decô aparentemente até era bonito, parecido com o Guarujá. Mas sua localização era péssima! O Metrô fez um favor em derrubá-lo. Mas acho que se a obra fosse hoje o prédio do Correio da Manhã teria sido poupado.
photomechanica 29.09.05 11:28 …
Onde é que voce está vendo este tal “loop” ?
andredecourt 29.09.05 11:31 …
As construções da S José duraram após o De Paoli que é dos anos 60, e do Av. Central, final dos 50 terem sido construídos.
Acho que com a construção do Menezes Cortes a velha rua São José era um gargalo e foi destruída no trecho, se vc reparar bem o De Paoli já foi construído no alinhamento do PA da Nilo Peçanha com galerias agachianas eo Av. central nese trecho não.
rodperez 29.09.05 11:53 …
Fala, andré!!! como estás?
photomechanica 29.09.05 12:00 …
Saquei.
Fui lá ver o loop.
Alias, aquele post é de maio de 2004, e é engraçado ver os comentários antigos.
Tinha um tal de cochesdecuba que disse a marca do carro que aparecia na foto. Um outro, um tal de zelobato, fez menção a atividade profissional dele em função de uma reportagem sobre fotografia que havia saído no O Globo um dia antes, falando também que o flog de um tal de fred estava na maior muvuca por causa da tal reportagem do jornal.
Tá vendo, isto daqui já tem passado.
andredecourt 29.09.05 12:14 …
São quase 2 anos Zé
betotumminelli 29.09.05 12:49 …
Juro que eu tb, assim como o Sr Photo”JRO”mechanica, pensei que fosse a Eugenio Jardim.
:-)))))))))))))))))))
Eu ja postei uma foto dai nesse época:
http://www.fotolog.net/tumminelli/?photo_id=9764591
Daqui a pouco tasco uma la no Fric
AG 29.09.05 13:04 …
Bobeia só a Igreja de São Benedito dos Homens Pretos sobrava da Uruguaiana.
Deve ter mais uns dois, no máximo, três prédios para relembrar um Rio que Passou, homenagem a esse flog. O resto, acho, foi pra cucuia.
Ah, esqueci do convento. Esse, se der mole, vai se transformar num Shopping – Rio Saint Anthony’s Shopping.
AG 29.09.05 13:18 …
Apurei bem os olhinhos de vislumbrei uma sobra na janela da cupula do velho Globo. Era o Roberto Marinho, ainda novinho, batendo um papo com o Herbert Moses.
E ali na porta, acho que está o velocípedezinho do Jason que já, em tenra idade, já rondava aquele diário pedindo estágio.
Aliás, para quem gosta do assunto, o Paulo Henrique Amorim e a Maria Helena Passos acabam de lançar pela Conrad Editora, uma livro no mínimo instigante: “Plim-Plim, a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”
Fala de Proconsult, Homero Sanchez, Armando Nogueira, enfim, deve ser lama no ventilador pra todo lado (ainda não li) e deve revelar algumas coisas quase escabrosas. Digo quase porque, graças à família e aos puxa sacos, não deixam o Roberto Marinho descançar em paz; e, portanto, neguinho ainda se borra de medo da The Globe’s Machine.
Olha só que frase (entre outras) interessante, na quarta capa do livro:
“Você me desobedeceu. Eu disse que não era para projetar e você passou o dia inteiro […] dizendo que o Brizola ia ganhar” – Roberto Marinho, a um diretor da Rede Globo no Rio.
Outra.
“O velho enlouqueceu. Ele (Marinho) mandou parar o computador”. De uma repórter da Rádio Globo.
Essa última aí, sei até quem foi.
Rafael Netto 29.09.05 13:38 …
Mas afinal, o De Paoli é anterior à Nilo Peçanha?
O endereço dele é Nilo Peçanha 50.
Eu estava achando que tinham aberto a rua, deixando construções remanescentes na S.José dando fundos para nada, e no espaço que sobrou ergueram o De Paoli.
Rafael Netto 29.09.05 13:48 …
Essa foto merece ampliações…
Olhando com cuidado dá pra ver o Ed. Patriarca no Lgo. de S.Francisco em construção, bem como a Pres. Vargas ainda sem prédios.
Enquanto isso na Uruguaiana ainda não havia o Sloper, e havia um prédio bem grande, acho que onde hoje está o Paço do Ouvidor. Também tem outro prédio, acho que também estava em construção, que deve ser aquele que foi demolido pelo metrô que aparece aqui:
http://ubbibr.fotolog.net/andredecourt/?pid=10060698
andredecourt 29.09.05 13:56 …
Infelizmente a resolução dela é meio rastaquera Rafael, posso até no sábado fazer uns pedaços mais aproximados, mas não espere a qualidade de certas fotos que eu posto assim !
Quanto ao De paoli ser o número 50, essa é a maior pegadinha do Centro da cidade, saia ali da Policlínica e vá acompanhando a numeração dos dois lados da Nilo Peçanha depois vc me diga….
andredecourt 29.09.05 14:01 …
Impossível fazer uma aproximação.. me mande um email que eu te envio ela com um pouco mais de resolução
Ricardo Sanctos 29.09.05 14:27 …
E a Uruguaiana toda arborizada. Tempos que não voltam mais.
Rafael 29.09.05 15:02 …
Leflaneur…não pude deixar de ler seu comentário,compartilho da sua indignaçãomacho que esse absurdo dito pelo César Maia é o fim…acho que duas fotos atrás,falei que aqui no rio de janeiro,existe a “política”de empurrar tudo com a barriga,fazendo vista grossa,até que a situação se torne insustentável,acho que se a reportagem do jornal não tivesse noticiado os espigões da rocinha,nada seria feito,alias,acho não,tenho certeza,empurrando com a barriga…
a falta de ação DECENTE(tanto para regulamentar e impedir absurdos-como se faz no asfalto-quanto para realizar ações sociais sérias e NÃO eleitoreiras,pra enganar trouxa)do governo em comunidades rende “frutos”lá na frente,depois quando aparecer ação(como apareceu)de um estado paralelo,bem feito,quem mandou o estado oficial não se fazer presente???o mais engraçado é que quem paga essa conta somos todos nós.
espero que esse aprendiz de sociólogo não tenha falado besteira demais,e punindo os demais com o castigo de ler meu comentário….hehehe
André,foi mal,não dei à sua foto a devida atenção que ele merecia,mas mesmo assim,fica aqui 1 abraço!!!até!!!
lucia 29.09.05 16:17 …
Juro que eu tb, assim como o Sr Photo”JRO”mechanica, e o Sr. TuTU pensei que fosse a Eugenio Jardim.
:)))))))))))))))))))
Rafael Netto 29.09.05 16:56 …
Eu sei que a numeração da Nilo Peçanha não faz sentido, mas pelo menos o endereço do De Paoli é nessa rua.
Aliás outro dia reparei que na Uruguaiana a numeração do lado par anda bem mais “devagar” que a do lado ímpar.
Rafael Netto 29.09.05 16:57 …
Ops, é o contrário, o lado par é que é o mais “rápido”…
Tem um quiosquezinho ali no meio do estacionamento, não é aquele da “fila da manteiga” postada há algum tempo?
jban 29.09.05 17:55 …
Reparem o Letreiro luminoso (eu presumo) da Coca-Cola no topo do prédio decô da Ordem Terceira … Vintage total.
Lucia, você anda achando a Praça Eugenio Jardim em todas fotos que são postadas…. :-)))
esanchez 29.09.05 19:34 …
Aula de história… foto preciosa!
Marcelo Almirante 29.09.05 20:38 …
O César Maia está cumprindo uma agenda de destruição da cidade, junto com a destruição das instituições do país, na medida do possível. Só não vê quem não consegue.
O bonde entrava dentro desse prédio, era o ponto inicial. Tem uma foto no site do Morrison:
http://www.tramz.com/br/rj/st/lc.html
lucia 29.09.05 23:03 …
Passe no /lerfamu e diga onde que a foto do Regente foi tirada. Tem um imenso letreiro da Willys no lado direito, e uma coisa que parece um corte no morro do lado esquerdo – o que é aquilo??
Eu não sou eu.

Um comentário em “Largo da Carioca, início dos anos 50”

  1. As terras Cariocas sempre foram colocadas como descasos dentro da falta de respeito ao DNA desse país que somos ao longo de séculos esculpido por misturas de etnias e raças de todos os cantos do mundo, acolhidos e batizados pelos nossos guerreiros índios os quais nos batizam por esse nome reconhecido no mundo ” CARIOCA”.
    Carioca gentílico empregado no ínicio do brasil.
    Que diga lá da sua alma Américo Vespúcio quando em 1497 começa a traçar a vinda as Terras Cariocas – as terras mais linda do mundo – chega aqui em 1501, e precisamente finca o pé Gaspar Lemos em 01 de janeiro de 1502 e batiza as terras de Rio de Janeiro e passamos daí em diante batizados pelos nossos bravos índios de CARIOCAS.
    O nome Rio de Janeiro pertencence aos Cariocas – todas as terras do Rio de Janeiro são Cariocas por força dos nossos índios.
    O carioca resistirá no tempo contra tudo e contra todos.
    abraços

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