UERJ, instalação da rede de drenagem

Com certeza muitos já se perguntaram o porque do Campus da UERJ pernanecer sempre como uma ilha, enquanto todas as vias ao seu redor inundam de forma violenta nos grandes temporais de verão, notadamente a Av. São Francisco Xavier e a via de fronte ao Maracanã.
Todos sabem que a região sempre foi complicada, sendo o desague da água que vem pelas bacias dos Rios Trapicheiros, Joana e Maracanã, descendo pelos vales da grande Tijuca desde o Alto da Boa Vista, até encontrar a área de baixada, onde não só a UERJ está instalada, mas também o Maracanã, e boa parte da região dos Bairros do Maracanã e Praça da Bandeira, que formavam um mangal há muito tempo atrás.
A condição de salubridade da Favela do Esqueleto demonstrava bem a característica da região, pois vários trechos da favela eram construídos em palafitas.
Para contornar esse problema, os  engenheiros da Guanabara, além de promoverem o aterro de uma parte do terreno, criaram gigantescas galerias de águas pluviais para drenar não só o excesso das águas das chuvas como também dissecar um  pântano formado por um pequeno braço do Rio Joana que passava pelo local, além de conduzi-lo.
Podemos ver nessa imagem do acervo da universidade o tamanho de uma das galerias, comparando-a em relação a um operário que está caminhando por cima da estrutura recém concretada.