Leblon, anos 40


Em mais uma foto do acervo da Myrian Gewerc vemos o “fim da cidade”  nos anos 40.
Estamos na Av. Ataulfo de Paiva, praticamente em seu final, a primeira esquina que vemos é a da Rua Gal. Artigas, podemos observar um bairro praticamente horizontal tranquilo e despretensioso como foi o Leblon até um certo novelista o transformar na terra dos novos ricos deslumbrados.
Seria impensável nos dias de hoje a rua totalmente vazia, revestida de paralelepípedos, com calçadas ainda na terra e com residências de grandes quintais, sobrados comerciais e prédios espaçados e em grande parte com poucos pavimentos. O grande terreno ajardinado deu lugar no meio dos anos 70 a um dos grandes prédios comerciais com galerias do bairro, o Vitrine do Leblon, já o pequeno sobrado comercial que vemos bem na esquina sobrevive até hoje, sem seus ornamentos art-déco e revestido de pastilhas, resultado de alguma reforma nos anos 60 ou 70
O prédio onde essa foto foi tirada, ainda  existe, sendo possivelmente o que fica ao lado da Padaria Rio-Lisboa e que abriga o Açougue Talho Capixaba. Mais a frente, após a esquina da Rua Rainha Guilhermina o grande prédio existe até hoje, um dos pioneiros no bairro com a típica arquitetura dos bons prédios da década de 40, que é o número 1165, e ao seu lado em perspectiva vemos na esquina da Rua Aristides Espíndola os últimos pavimentos do pequeno prédio que por anos abrigou um dos templos da boemia na cidade, o Real Astória.
Vemos o típico urbanismo das avenidas onde se passava o bonde durante as reformas viárias de Henrique Dodsworth, luminárias pendentes no centro da via, no lugar dos postes de iluminação  nos canteiros centrais ou dos postes padrão Light junto as calçadas, árvores que parecem ser cássias como as que arborizavam a Visconde de Pirajá e a Av. Copacabana e que foram sendo dizimadas pela poluição dos veículos a partir dos anos 50, um detalhe interessante é que não vemos postes de ferro fundido, todos na imagem são de concreto armado, o que atesta a agressividade da maresia que sem  a barreira de prédios penetrava profundamente bairro a dentro

26 comentários em “Leblon, anos 40”

  1. Era uma maravilha, embora a Ataulfo de Paiva com poucas árvores desse uma impressão de deserto no verão.
    Os paralelepípedos eram característicos da Ataulfo e da Visconde de Pirajá, em Ipanema.
    Acho que os bondes 12-Leblon e o 21-Circular andavam por aí, talvez uma outra linha que ligava o Leblon ao Jardim Botânico.
    Bom de se ir ao Miramar ou ao Leblon, dois únicos cinemas do bairro.
    Bons tempos.
    A foto é estupenda.

  2. Muito boa a foto!
    Em relação ao assunto anterior (duplicação vertical do Túnel Velho), a explicação foi muito boa e…só encontramos aqui.

  3. Aí vizinho ficava, do lado direito, um pequeno edifício de uns 4 andares, onde o Dr. Helio Mauricio, cirurgião-geral e presidente do Flamengo tempos depois, tinha seu consultório.
    Não me lembro do ponto final do bonde 12. Seria ali perto da Rita Ludolf, num rodo semelhante ao do Bar 20, onde o bonde 13-Ipanema tinha ponto final?

  4. O antigo Leblon era uma verdadeira cidade do interior. Local onde qualquer criança gostaria de morar e brincar. As relações entre as pessoas, entre as classes, eram mais naturais e despojadas.
    Hoje ficou tão “sofisticado” que não dá pra se sentir muito a vontade lá.

  5. Concordo com o Derani.
    O Leblon se parecia e muito, até o início dos anos 70, com uma cidade do interior, pois as pessoas se conheciam, não havia ostentação e o fato de se morar lá devia-se, basicamente, à falta de recursos para morar em Ipanema ou Copacabana.
    Claro que havia os que, apesar de possuírem dinheiro, optaram por morar lá, motivados pelo encanto despertado pela suas ruas arborizadas, a brisa marinha e à falta da badalação de Copacabana, e, depois dos anos 60, de Ipanema também.
    Era curioso ver as lojas que vendiam frangos ainda vivos, pequenos armazéns e terrenos baldios.
    Contudo, nem tudo no bairro era o que esta imagem maravilhosa nos transmite, já que havia também várias favelas, sendo a mais famosa, a da Praia do Pinto.
    Mas sem dúvida, assistir a uma sessão no cinema Miramar e ao seu término ver, ainda sentado na platéia, a praia em dia ensolarado, era uma imagem impossível de se esquecer.
    Mas o tempo passou, o bairro cresceu, o noveleiro paulista foi morar lá, se deslumbrou, o divulgou em rede nacional e aí o Leblon se transformou no que é hoje. Um local para atores de quinta categoria em busca de palco, como aquela paulista barraqueira, cafonas e deslumbrados em geral. Isto sem contar os novos ricos que ouviram falar que morar no Leblon é “chique”.
    Atualmente este bairro, outrora encantador, se tornou um templo da arrogância e, sem dúvida, um local a ser evitado.

    1. Meu bisavô sempre fugia da cidade, nos anos 20, morava em uma vila na Rua Real Grandeza, no quarteirão entre a Gal. Polidoro e Mena Barreto, nos 30 foi para a região do Arpoador, e no início dos 50 para o Leblon, nos 70 queria ir para a Barra, mas pela avançada idade a idéia foi vetada pelos filhos

    1. João o carro tem estepe fixado no porta malas e é europeu, pode ser um dos raros traction avant que não eram pretos.

  6. DE TUDO QUE LI ACIMA EXTRAÍ ALGUM SAUDOSISMO, COMPREENSÍVEL, E MUITO PRECONCEITO QUANTO ÀS INEVITÁVEIS TRANSFORMAÇÕES URBANAS IMPOSTAS PELO TEMPO ASSOCIADAS ÀS MUDANÇAS NA ESCALA SOCIAL, QUE DECORREM DESDE A MORTE DO PATRIARCA DONO DA CASINHA, CASA OU CASARÃO; APARTAMENTO PEQUENO, MÉDIO OU GRANDE. HERANÇA DE FAMÍLIA CUJOS FILHOS CRIADOS LIVRES NO ENTÃO QUASE BALNEÁRIO LEBLON VENDERAM PARA PODEREM CONTINUAR SUAS VIDAS ADULTAS CHEIAS DE NOVAS EXIGÊNCIAS, ATÉ A MAIS QUE ÓBVIA ULULANTE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA INTRÍNSECA À DETERIORAÇÃO DE OUTROS ANTES BONS BAIRROS DA CIDADE, TANTO DA ZS, QUANTO DA ZN, ISSO SEM FALAR NA ZO, POIS, ACREDITEM, JÁ FOI BOM MORAR EM BANGU. MAIS QUE ESSAS CONSTATAÇÕES, SINTO PENA PELA DESQUALIFICADA AGRESSÃO AOS NOVOS MORADORES DO LEBLON. AFINAL, QUALQUER GENERALIZAÇÃO É SINÔNIMO DE BURRICE VESTIDA, REPITO, DE PRECONCEITO. AINDA MAIS PENA SINTO DOS POBRES PROPRIETÁRIOS DOS APACADOS IMÓVEIS DO LEBLON. OS QUE NÃO TIVERAM A CHANCE DE VENDER O QUE É DELES POR DIREITO E SEGUIR SUAS VIDAS VIDAS EM QUALQUER LUGAR EM PROL DE UM SUPOSTA CONSERVAÇÃO DA MEMÓRIA/HISTÓRIA IMATERIAL/CULTURAL DO BAIRRO EM QUE NASCERAM E QUE AGORA ESTÃO APRISIONADOS. OS CULPADOS? CERTAMENTE GENTE COMO VOCÊS.

    1. Moro em prédio apacado em outro bairro da cidade, pago 200 pratas de IPTU e meu apartamento mantém seu valor, isso é papo de quem quer ganhar mais dinheiro que o justo !

      1. Preliminarmente, gostaria de registrar que sou fã de carteirinha do seu site. Um dos melhores, senão o melhor, sobre a nossa querida cidade de tempos atrás (até 1982 – marco temporal bem definido por você para definir “esses tempos atrás”.
        Quando às nossas posições divergentes sobre aos prédios apacados, considero que o justo seria o valor de mercado, obviamente não de uma unidade (apartamento) nesses prédios, mas do terreno como um todo. Por exemplo: um prédio “velho” no bom do Leblon; digamos: construído nos anos 40 num terreno de 250 m2 (12,5 m x 20 m), tendo à época como público alvo os remediados locais de então, com 3 andares, incluindo o térreo, com seis apartamentos ao todo (3 de frente e 3 de fundos), sem elevador e sem garagem, cada apartamento com 100 m2. Perto desse prédio, um prédio “novo”, construído pouco antes da Lei APAC em terreno com iguais dimensões, com 5 andares, mais dois andares de garagem, tendo cada apartamento 200 m2 de área útil construída, com direito a 3 vagas de garagem, e, ainda, sendo o apartamento do 5º andar duplex (5º andar + cobertura = 400 m2), esse último andar com direito a 6 vagas de garagem. Cada apartamento do “velho” prédio deve estar valendo por volta de R$1,5 milhões de reais, mas com imensa dificuldade de vender por esse preço, exatamente pela precariedade do prédio. Afinal quem tem essa grana não quer morar num prédio sem garagem e sem elevador, e mais ainda pela cara de velho do mesmo, o que só conta para o pessoal desejoso de Santa Teresa ou, pior, da Lapa. R$1,5 milhões x 6 = R$9 milhões (valor total de todos os apartamentos do velho prédio – mas isso sem quase nenhuma liquidez). Quem compraria então? Certamente só uma construtora que pudesse demolir o velho prédio e em seu lugar construir algo até melhor que o citado prédio novo na vizinhança, o que, vamos às contas, poderia lhe render um faturamento total com a venda de, pelo menos, R$ 25 milhões (R$ 5 milhões para cada apartamento do 1º ao 4º andar, e R$10 milhões para o duplex do 5º andar). R$25 milhões – R$ 9 milhões – custo de demolição (CD) – custo de remoção do entulho (CR) – custo de construção, incluindo taxas (CC) = ?. Admitindo CD= R$400 mil; CR = R$100 mil e CC (por alto)= R$6,5 milhões, chegaríamos a um lucro de R$ 9 milhões para a construtora, ou seja, cerca de 58% sobre o valor investido (R$16 milhões = R$9 milhões + R$400 mil + R$100 mil + R$6,5 milhões). Como uma obra dessas dura, no máximo, 18 meses, bem como considerando que o desembolso inicial da construtora seria de R$9,5 milhões,sendo os restantes 6,5 milhões dispendidos ao longo de dezoito meses, podemos admitir que, se os vendedores dos apartamentos do velho prédio fossem bem assessorados, poderiam tranquilamente admitir vender seus apartamentos pelo mínimo de R$ 2 milhões, o que reduziria o lucro da construtora de R$9 milhões para R$6 milhões, o que, mesmo assim, representaria uma margem bruta para a mesma de 37,5%. Uma excelente taxa de retorno para qualquer investimento por 18 meses, isso sem considerar os detalhes financeiros associados ao fluxo de caixa. O principal deles, o fato de que a construtora poderia vender os imóveis “na planta”, com isso recebendo boa parte dos recursos que, se assim não o fizesse, teria que tirar do próprio bolso ou recorrer a financiamento imobiliário, entre tantas outras questões que atuam em prol dos vendedores do “velho” prédio, que aqui seria exagerado detalhar. Resumindo, um apartamento com valor de mercado de, no máximo, R$1,5 milhões, mas com baixa liquidez, poderia ser tranquilamente vendido por R$2 milhões (cash). Pelo menos 1/3 a mais, certo, diante de um 1/3 a menos, ou mais, duvidoso. Desculpe-me por tantos cálculos e estimativas, mas não há dúvida que, se todos do “velho” prédio quisessem vender e negociassem em conjunto, teriam um mais que LUCRO JUSTO.

  7. No comentário acime errei numa conta básica. O faturamento total com o novo prédio não seria de R$25 milhões, mas sim de R$30 milhões ((4×5 + 10)). Diante desse nova cifra, tudo leva a crer que os proprietários do velho prédio poderiam barganhar uns R$3 milhões por apartamento. Ou seja, o dobro do valor do mercado per capita, por apartamento, difícil de vender, a não ser para a construtora interessado no terreno. 100% a mais no bolso e sem corretores de imóveis corrosivos. Isso sim é mais que um PREÇO JUSTO. O que os acharcados apacados do Leblon e cercanias sabem muito bem. Tanto assim que protestam nas suas sofríveis fachadas. MOROU?

    1. Seu raciocínio talvez seja coerente para quem quer morar no Leblon empolgado pelas novelas globais, mas há público consumidor que PAGA para morar em prédios sem elevador e sem perfumarias da construtoras modernas. O principal motivo é o condomínio barato e o baixo custo de manutenção do prédio, inclusive com as despesas trabalhistas dos empregados, afinal o último dissídio da catogoria ultrapassou os 13%. Se fosse assim a Urca e o Bairro Peixoto seriam mais desvalorizados que as áreas de entorno, pois 80% do seus prédios, são baixos, sem garagem e sem elevador e a liquidez desses imóveis é inatacável. Afinal para que 3 vagas de garagem se vc tem metrô na porta, possibilidade de fazer tudo a pé??? Acho que o brasileiro tem que perder certos paradígmas imobiliários especulativos que vem desde os anos 50, onde nossas cidades passaram a sofrer um processo de inurbanização acelerado, culminando com o bairro mais inviável da cidade para os próximos anos, a Barra da Tijuca e sua ótica rodoviarista e segregacionista.
      E por fim quem acredita que uma construtora vai pagar 3 milhões em um apartamento de dois quartos diminuindo o seu lucro, duvido !!!!! Afinal esses predadores são desonestos, como podemos ver com uma estorinha da Sérgio Castro sobre uma certa velhinha na Tijuca e sua casa de vila que estava embarreirando um novo e “pujante” espigão.

      1. Sem dúvida que há público consumidor que PAGA para morar nesses velhos prédios (sem elevador e sem garagem), o que duvido é o quanto estariam dispostos a pagar (R$1,5 milhões é que não, pelo menos como regra). Quanto aos arredores do Bairro Peixoto e da Urca, não há como sustentar sua comparação, pelo simples fato que esses arredores são os piores arredores que podem existir na ZS, em nada se comparando com os belos arredores modernos dos velhos prédios do Leblon. Quando aos citados R$ 3 milhões por apartamento, para acreditar basta saber as quatro operações e ter tino para negociação, pois afinal o que a construtora quer é o terreno, o que, implica na concordância (de vender) da totalidade dos 6 proprietários no exemplo dado. Se, talvez, R$3 milhões for considerado muito alto, garanto que R$2,5 milhões seria o piso dessa negociação, já que o mesmo levaria a uma taxa de retorno para a construtora de, no mínimo, 36,36% em 18 meses ((30-15-0,5-6,5)/(15-0,5-6,5)). Até aqui apresentei meus contra-argumentos sobre suas afirmações objetivas, mas confesso que não sei o que argumentar sobre suas citações de cunho preconceituoso, tais como: “Seu raciocínio talvez seja coerente para quem quer morar no Leblon empolgado pelas novelas globais” e “culminando com o bairro mais inviável da cidade para os próximos anos, a Barra da Tijuca e sua ótica rodoviarista e segregacionista.”. Afinal, sinceramente, o que você quis dizer ao falar em “empolgado pelas novelas globais” e “ótica rodoviarista (se é que essa palavra existe) e segregacionista”?

          1. Bela resposta! Não esperava algo assim de quem imaginava ser inteligente e se mostrou, agora, o que é de verdade em tão rápida exposta ignorância, ou melhor, burrice extrema. A força maior do universo. A que pode destruir tudo, por definição antropológica. Podes crer, quando a bolha estourar, se há bolha para estourar, vamos ver quem vai rir por último. Eu ou você vamos vestir as orelhas de quem terá que levar a carga pesada da estupidez no lombo. Parabéns por destruir a continuidade de um debate justo sobre as vítimas, ou não, apacadas do Leblon e do todo resto apacado da nossa querida cidade do Rio de Janeiro.

  8. Vendo os capítulos de “Água Viva” , em 1980 , o Leblon já era citado como o “bairro mais chique do Rio”. Morar no bairro era o objetivo de vida declarado da personagem da Eloisa Mafalda. Além disso , a Delfim Moreira era a residência das personagens da milionária Stella e da quase falida Lourdes. Aliás , Gilberto Braga também usou o Leblon em “Vale Tudo” , ao mostrar o personagem do Antonio Fagundes comprando um apartamento no Edifício Diamond Tower , na Carlos Gois.
    Atribuir ao Manoel Carlos , a partir de “Laços de Família” , a especulação do Leblon é um erro grave.

  9. A APAC foi um instrumento que apenas serviu para aumentar a especulação imobiliária no Leblon. A valorização do bairro se acelerou depois da decretação dessa infeliz medida.
    O bairro já tem uma das mais severas legislações urbanísticas da cidade ( bem mais que a vizinha Ipanema , por exemplo , onde se constrói residencias com 18 andares , por exemplo ). Os prédios só podem ter 4 andares e mais a cobertura triplex mas escalonada , com redução de quase 70% da área do terceiro pavimento em relação ao primeiro.
    Essa legislação por si já inviabiliza comercialmente muitos dos terrenos que estão na APAC .
    Mas não se pode engessar o bairro de maneira artificial. O resultado foi o que vimos. Um apartamento de dois quartos com 70 metros numa rua transversal , num prédio dos anos 50 ,com 4 andares, um elevador e uma vaga na convenção , que em janeiro de 2001 custava R$ 250 mil , não sai por menos de R$ 1.6 mm atualmente.

  10. Gostaria de fazer um pequeno reparo na sua excelente descrição.
    Esta foto é da década de 50, pois o prédio de número 1.165, foi uma incorporação feita pelo meu Pai, Leonel Nunes Salgueiro mais o seu irmão José com 2 sócios em 1949, sendo o 1° prédio de 8 andares do Leblon e minha Mãe morou nele, exatamente 60 anos, de 1951, quando ficou pronto, até 2011 quando foi vendido.
    A casa na esquina da Rainha Guilhermina, era do Dermatologista Antar Padilha Gonçalves, colonial amarela e branca ficando ao lado da grande casa dos seus pais onde aparecem as árvores, o Sr. Manoel Gonçalves e a Dona Celina Padilha, onde hoje é a Vitrine do Leblon.No primeiro prédio de 2 andares, que ficava na esquina da General Artigas, era o antiga sede dos
    Correios do Leblon.

    1. O primeiro prédio de 2 andares, citado no comentário do Leonel Corrêa Salgueiro, existe até hoje. Foi a agência dos Correios do bairro, se não me falha a memória, até o final dos anos 60.

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